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PEDREIRA DA MILHÁRIA, SERRA DE PIAS E COUCE


DIA: Domingo, 1 de dezembro de 2019
PONTO DE ENCONTRO: LIDL, Valongo
HORA: 8h30m | DISTÂNCIA DA CAMINHADA: 14 km
DURAÇÃO: 4 horas | GRAU DE DIFICULDADE: Médio


MAPA DO PERCURSO


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PERFIL DO PERCURSO (clicar na imagem para ampliar)


PONTOS DE INTERESSE

Ponte/aqueduto dos Arcos

Faz parte do regadio que captava a água em Ponte Ferreira, sendo referenciado como existente em 1631, em virtude de uma provisão de 30 de Maio desse ano a autorizar o mesmo regadio. Destinado a transpor a água de uma margem do rio para a outra, para irrigação dos férteis terrenos envolventes, o aqueduto atual é de construção posterior à provisão, designadamente oitocentista. Associava à função de passagem da água a passagem de peões. Apesar de já não servir a função para a qual foi construído, ultimamente foi objeto de restauro por ser um ícone de valor patrimonial e identitário das gentes de Campo.

Rio Ferreira, em Campo

Extração de ardósia, em Campo, Valongo

A "Pedreira da Milhária" é a mais antiga em actividade de que há registo em Portugal, possuindo 15 ha de área extractiva e reservas para vários anos. A Milhária é também a maior exploração a céu aberto de ardósia em Portugal, sendo a extracção quase totalmente mecanizada.

Serra de Pias

Ponte sobre o rio Ferreira, em Couce

Aldeia de Couce


PR1 - PEDRAS, MOINHOS E AROMAS DE SANTIAGO - MARCO de CANAVESES


DIA: Domingo, 24 de novembro de 2019
PONTO DE ENCONTRO: Igreja de Soalhâes, Marco Canaveses
HORA: 8h30m | DISTÂNCIA DA CAMINHADA: 14 km
DURAÇÃO: 4 horas | GRAU DE DIFICULDADE: Médio


MAPA DO PERCURSO


Este percurso pedestre circular tem início (e fim) na Igreja românica de São Martinho de Soalhães e atravessa a inconfundível paisagem da serra da Aboboreira. A meio do percurso impõe-se uma paragem obrigatória em Almofrela, classificada como Aldeia de Portugal.

PERFIL DO PERCURSO


DESCRIÇÃO E MOTIVOS DE INTERESSE


Clica aqui para fazer download do panfleto informativo

O percurso tem início junto à Igreja Matriz de Soalhães, decorrendo, posteriormente, numa área montanhosa (a Serra da Aboboreira) de elevado valor cultural e natural. Assim, durante o trajeto, percorrem-se caminhos antigos, ladeados por muros de pedra, muitas vezes escavados na rocha-mãe, por sua vez rasgados pelas rodas dos carros de bois. Além disto, as gentes destas terras, ancestralmente adaptadas aos ambientes rurais e vivendo em tradicionais casas graníticas de arquitetura tipicamente portuguesa, ainda cultivam o campo à força braçal e animal. Tal ambiente, calmo e pouco povoado, propicia a existência de refúgios ecológicos para inúmeras espécies da fauna e da flora. Deste modo, ao longo do itinerário os pedestrianistas percorrem bosques de carvalhos, eucaliptos e pinheiros; campos de cultivo sobranceiros às aldeias e zonas de vegetação arbustiva. Nesta linha de pensamento, é de frisar uma característica nesta zona: a utilização de ervas aromáticas na gastronomia e na medicina tradicional, tais como o rosmaninho, o alecrim, o louro, a hortelã, a salsa, o funcho, a arruda, o trovisco, a cidreira, a marcela, a arnica, os agriões e os poejos.


No âmbito da fauna, a serra da Aboboreira serve de hospedaria para várias espécies de invertebrados, destacando-se as distintas borboletas e escaravelhos, entre outros. No entanto, nesta região encontram-se ainda, aproximadamente, 68 espécies de vertebrados terrestres, não incluindo as aves, dando-se o destaque para a salamandra-lusitânica, a rã-ibérica, o lagarto-de-água e a toupeira-de-água, entre muitos outros exemplares. Relativamente aos mamíferos destacam-se o javali, o coelho bravo, a lebre, a raposa e o gato-bravo. Ao mesmo tempo, na fauna doméstica, encontram-se ovinos e caprinos, que pastoreiam na encosta da serra (permitindo a confeção do saboroso queijo fresco), assim como os bovinos, utilizado ainda nas lavouras tradicionais. Matizando a paisagem, podem observar-se grandiosos rochedos com formas finamente arredondadas, lembrando silenciosos guardiões da serra. Umas vezes são usados como escudos protetores dos temporais, justificando o facto de antigamente o povo partilhar com eles o seu lar, ao construir as suas casas a elas encostadas. Outras vezes, estes geomonumentos, pela desproporção e “equilíbrio ameaçador” em que se encontram, inclinados sobre as habitações, parecem querer recordar ao Homem a sua pequenez e a realidade da sua existência estar nas mãos do destino.


De forma colateral, é possível assistir à trituração de cereais (como por exemplo, do milho) nos moinhos de água, como o “Moinho de Balcão”. O último faz parte de um belo conjunto de onze, envolvidos por uma vegetação luxuriante e acompanhados pela Ribeira de Vinheiros, em Soalhães, e dos quais foram recuperados mais três, pela Junta de Freguesia. Apesar das suas últimas moagens terem ocorrido na década de 1970, o “Moinho de Balcão”, trabalha como antigamente.


Similarmente, para além da Igreja Matriz de Soalhães (referida inicialmente), as capelas de S. Clemente, S. Tiago, S. Brás e S. Bento do Pinhão evidenciam a presença das construções de caráter religioso em diferentes partes da paisagem deste percurso pedestre.

Adaptado de:
http://www.walkingportugal.com/z_distritos_portugal/Porto/Marco_de_Canaveses/MCN_PR1_Pedras_Moinhos_e_Aromas_de_Santiago.html



ROTA DOS BRASILEIROS DE TORNA-VIAGEM | TRILHO DE LOUREDO DA SERRA

"Caminhar pelo Património" é um projeto da Câmara Municipal de Paredes. Assim, no dia 16 de novembro, num evento integrado nas comemorações dos 300 anos da igreja de S. Cristóvão de Louredo, caminhámos pelo património percorrendo a Rota dos Brasileiros de Torna-Viagem.

Igreja de S. Cristovão de Louredo

Quinta de Miragaia

Levada no parque de lazer de Miragaia, Louredo.

Moinho junto ao rio Asmes (afluente do rio Sousa).

Solar da Venda - ruínas de um edifício do início do séc. XX  e que,
nos finais da década de 1920, foi transformado em Estância Climática.

Casa principal da Quinta de Sobradelo

Capela da quinta de Sobradelo

 Casa da Castrália

 
Pormenor do teto da sala da Geografia/Biblioteca e do quarto do Bispo
da casa da Castrália.

Ruínas do, inacabado, Sanatório Novo de Louredo da Serra


Interior e exterior da Capela de S. Tiago


 Quinta de Sobrado de Baixo