PR5 AMT - TRILHO DA ÁGUA E DAS 5 ALDEIAS

 

DIA: Domingo, 13 de novembro de 2022
INÍCIO DA CAMINHADA: Igreja de Carvalho de Rei

HORA:
 8h30m | DISTÂNCIA DO PERCURSO: 13 km
DURAÇÃO: 
4 horas | GRAU DE DIFICULDADE: médio


INÍCIO DA CAMINHADA

Para saberes onde é o início da caminhada, clica aqui

ou cola o código 6XFJ+QM Carvalho de Rei no Google Maps.

Como chegar a Carvalho de Rei utilizando o Via Michelin

PONTO DE ENCONTRO

Possibilidade de partilha de boleias junto ao Café Ramos, em Baltar, às 7h30m. 


MAPA DO PERCURSO


PERFIL DO  PERCURSO



DESCRIÇÃO DA CAMINHADA

Este percurso faz a ligação da aldeia de Carvalho de Rei com a zona mais alta da Serra da Aboboreira, onde se pode encontrar património arqueológico desta serra. 


O percurso inicia junto do carvalho centenário da aldeia de Carvalho de Rei, onde se descobre a presença humana numa paisagem rústica, de topo de serra e vistas longínquas, sobre as serras e vales ao redor, passando pelo património cultural, rural e arqueológico desta serra.
Passa por cinco aldeias rústicas, ainda com alguma integridade, com artefactos de significativo valor antropológico e etnográfico: espigueiros, medas, eiras, muros de pedra, tanques, cruzeiros.


Saindo da aldeia de Carvalho de Rei, virando à direita, vai deparar-se com a Aldeia de Pé Redondo, seguida da Aldeia Nova e a Aldeia Velha, aglomerados rurais de montanha.
Aqui, pode-se encontrar o antigo tanque comunitário, o antigo caminho e moinho desta Aldeia Velha e, a pouca distância, a Capela de São Domingos.
Após a passagem pela linda Aldeia Velha, começa-se a subida da encosta da serra, onde se verifica uma clara transição para ecossistemas tipicamente de altitude, deixando de ver-se os carvalhais e as árvores de grande porte e passando a haver uma paisagem mais exposta aos elementos, onde o tojo (Ulex minor), a giesta (Cytisus striatus) e a urze (Calluna vulgaris) são os predominantes.
Na próxima paragem, temos a Senhora da Guia, Capela e Miradouro, com paisagens de tirar o fôlego.


A Pedra de Sol é um batólito granítico isolado, que por ter essa característica, funciona naturalmente como um relógio de sol. Este fator terá certamente influenciado a designação que lhe foi atribuída pelos pastores da Serra da Aboboreira.

Perto, avista a anta Meninas do Crasto, que integra um monumento construtivo do início do IV milénio A. C. e relembra a ocupação humana desta região, desde tempos imemoriais.


As dimensões modestas e a laje de cobertura, atribuem a este monumento uma certa graciosidade. Dólmen fechado, com tampa, colocada aquando da escavação. A abertura do estradão motivou a amputação da mamoa e o desaparecimento do esteio em falta.

Na última parte do trilho, passa-se pela grande levada de Carvalho de Rei, ainda fundamental para a agricultura da aldeia, acompanhada de dois moinhos de água abandonados.
Por fim, retorno a Carvalho de Rei, passando pela Igreja e Cruzeiro.


Sem comentários:

Enviar um comentário