INÍCIO DA CAMINHADA: Rua de Canas, Medas
HORA: 8h30m | DISTÂNCIA DA CAMINHADA: 11km
DURAÇÃO: 4 horas | GRAU DE DIFICULDADE: Médio/alto
PONTO DE ENCONTRO
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MAPA DO PERCURSO DA CAMINHADA
DESCRIÇÃO DA CAMINHADA
É um trilho pedestre de pequena rota (PR), circular, com duração aproximada de 3h30m e dificuldade média-difícil, que circunda a serra das Flores, outrora designada por serra do Açor, por ser comum observar-se aves de rapina, como o Açor. Situada no flanco ocidental do anticlinal de Valongo, esconde vestígios geomineiros, como ruínas de arcos, chaminés e galerias, que nos contam a história da extração mineira de antimónio e ouro, no final do século XIX, início do século XX.
O distrito Mineiro do Baixo-Douro, referente à Bacia Carbonífera do Douro, foi propício à mineração de ouro e antimónio, que se iniciou intenso já na época romana. A época áurea da exploração dos jazigos de antimónio e ouro no concelho de Gondomar, ocorre entre 1880 e 1890, tendo tornado o concelho numa referência Nacional e a região num dos principais centros de produção na Europa. O antimónio despoletou o crescimento económico e industrial do Município de Gondomar.
O tipo de ocorrência dos jazigos existentes nesta área consiste em mineralizações de antimónio e ouro (Tipo Sb-Au). Rochas encaixantes do Precâmbrico e /ou Câmbrico em Ribeiro da Serra e contacto destas formações com o Carbonífero em Alto do Sobrido. Foram distinguidos 5 estádios de mineralização (Couto 1993).
Esta rota, percorre sequencialmente os caminhos que conduzem a quatro das minas exploradas, mina da Tapada, Ribeiro da Serra e Fontinha, Alto de Sobrido e Corgo. Sobe ao alto de Stª Barbara, padroeira dos mineiros, onde podemos visitar a sua capela inacabada, e desfrutar da paisagem serrana num ângulo de 360º.
Capela de Santa Bárbara
Este é o ponto mais alto do trilho PR 4 GDM. Alcançamos no horizonte da paisagem, as serras de Santa Iria e Banjas, em interligação com os núcleos urbanos das localidades de Melres, Lomba, Aguiar de Sousa, Vila Nova de Gaia e Porto.
Destacamos o património religioso referente às ruínas da capela de Santa Bárbara. Foi mandada construir em 1884, a pedido de José Maria Pereira de Lima, proprietário das Minas de Riba-Douro, com o intuito de prestar homenagem a Santa Bárbara, padroeira dos mineiros. Este espaço com objetivos religiosos, lamentavelmente, nunca esteve aberto a culto, pois a capela não foi concluída, encontrando-se atualmente em ruínas.
Informação retirada de "Serras do Porto"
PARQUE DE MERENDAS DE COVELO
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