PR3 BCL – PELOS TRILHOS DO MONTE FACHO

 

DIA: Domingo, 30 de novembro de 2025
PONTO DE ENCONTRO: Escola Básica Galegos (Sta Maria)
INÍCIO: 8:30 | DISTÂNCIA DA CAMINHADA: 13 Km
DURAÇÃO: 4 horas | GRAU DE DIFICULDADE: médio


PONTO DE ENCONTRO

Para saberes onde é o ponto de encontro, clica aqui
ou cola o código 
HC7G+98 Galegos (São Martinho) no Google Maps.


LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO

Ver trilho do Outdooractive (ver trilho).


PERFIL DO PERCURSO



DESCRIÇÃO DO PERCURSO

O Percurso “Pelos trilhos do Monte do Facho” é um traçado classificado como de pequena rota (PR), com cerca de 13 km, de tipologia circular e de dificuldade “algo difícil”, caraterizado pela variedade de pontos de interesse de natureza arqueológica, paisagística, cultural, rural e religiosa, que percorre as freguesias de Galegos Sta. Maria, Roriz e Alheira. 



Por terras de Roriz, o percurso percorre caminhos rurais, e destacam-se os recantos proporcionados por alguns ribeiros e capelas. O traçado na ligação de Roriz a Alheira, que nos leva à capela de S. Lourenço, é conhecido como o caminho da galega. Este troço é marcado pela excelência da vegetação que proporciona momentos de pura tranquilidade e frescura.


A Capela de S. Lourenço, em Alheira, é um local de culto e de lazer. segue se por caminhos ladeados por sobreiros e carvalhos em direção à Capela da Senhora do Facho, um local de forte devoção e de peregrinações emblemáticas, das quais se destaca a peregrinação anual, realizada no primeiro domingo de julho. Pelo caminho é dada a oportunidade de visitar o penedo do sino, a eira comunitária, a loja das cabras ou a fonte verde que ficam junto ao traçado do percurso e que rememoram a importância deste Monte para as comunidades locais noutros tempos.


Junto à Capela de Nossa Senhora do Facho, situada num oásis florestal predominantemente autóctone, além de visitar a Capela, é possível calcorrear os vestígios de uma citânia da Idade do Ferro, à qual muitos arqueólogos atribuem a origem da tradição olárica de toda esta região. Deslumbre-se, ainda, com uma das melhores vistas do Minho, numa espécie de anfiteatro panorâmico sobre o vale do Cávado.


Neste local, é de destacar, ainda, o curioso monumento erigido em 1942 em homenagem ao Santo Condestável D. Nuno Álvares Pereira.


No sopé do monte, na freguesia de Galegos Santa Maria, onde supostamente nasceu o emblemático Galo de Barcelos, depare-se com o “Balneário Castrejo da Pena Grande”, monumento da Idade do Ferro destinado a banhos e para práticas do tipo “sauna”, considerado um dos melhores exemplares neste registo na Península Ibérica. É classificado como Monumento Nacional desde 1986.

No que toca ao património natural, de salientar em termos faunísticos a possibilidade de encontrar ocasionalmente o ouriço cacheiro (Erinaceus europaeus), a raposa (Vulpes vulpes), a codorniz (Coturnix coturnix), a gralha-preta (Corvus corone), o melro comum (Turdus merula), o pintassilgo (Carduelis carduelis), o pica-pau (Picus sharpei), o gaio (Garrulus glandarius), a pega (Pica pica), o sardão (Lacerta lepida), entre outros. Relativamente à flora, de referir algumas bolsas da vegetação endémica onde pontificam o sobreiro (Quercus suber), o azevinho (Ilex aquifolium L.), o carvalho (Quercus faginea L.), o pinheiro bravo (Pinus pinaster Aiton) e o pinheiro manso (Pinus pinea L.).

Este é um dos percursos mais emblemáticos do concelho, pois reúne a excelência da natureza, o património religioso ainda muito vivo na comunidade e sítios arqueológicos de relevante valor.

Respeite a natureza, as gentes e os lugares. Descubra este percurso e surpreenda-se com tudo o que tem para lhe oferecer.

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